domingo, 7 de junho de 2009

Yeda despreza agentes e divide a policia.

A Governadora Yeda aplica a máxima de Aristóteles:

"tratar de forma desigual os desiguais na medida em que eles se desigualam".

Ou a Governadora Yeda interpretou mal as palavras do filósofo ou de fato despreza os Agentes da Polícia Civil, que também trabalham pela sociedade gaúcha, ao encaminhar um aumento de 24,01% somente para Delegados de Polícia, através do Projeto de Lei nº 71/2009 para a Assembléia Legislativa. (PL 71.2009 - Download)

O Governo do Estado engana a sociedade utilizando-se da grande mídia, dos meios de comunicação, ao noticiar que deu aumento salarial decorrente da Lei Brito e da Lei Matriz Salarial aos agentes de polícia.

É uma inverdade, pois são leis que devem ser cumpridas. Foram apenas reposições salariais por força de lei e não por vontade espontânea do atual governo.

Ou seja, não são concessões deste Governo, mas obrigações legais de Governos passados.

O Servipol vem lutando, politicamente, desde que assumiu a direção do sindicato para conseguir aumento salarial a toda a categoria dos servidores da Polícia Civil, mas sequer é recebido pela governadora, a qual certamente recebeu, ouviu, e atendeu a reivindicação da ASDEP para aumento salarial somente para a carreira dos delegados de polícia. Porque a discriminação? Porque o desprezo a toda a carreira dos agentes de polícia?

Porque dividir a Polícia Civil se agentes e delegados se complementam no trabalho de polícia judiciária?

Todos executam o mesmo serviço de Polícia Judiciária e ambos, Agentes e Delegados, tem qualificação e pré requisito de nível superior para ingresso na carreira.

Mas indaga-se qual seria o critério diferenciador. Será uma simpatia pessoal?

O Servipol discorda da atitude do Governo e quer o mesmo tratamento dado aos delegados para os agentes de Polícia. Ou seja, vamos reivindicar para que o governo conceda “Aumento” salarial também para os agentes, pois até agora só recebemos “Reposições” salariais por força de lei.Qual a lei que ampara conceder 24,01% aos delegados de polícia, senão pela vontade política pessoal da governadora Yeda?

Para o Servipol sequer é concedida uma audiência com a governadora, apesar das várias tentativas para um simples ato de conversa sobre os anseios da classe dos policiais civis.

Reivindicações a exemplo do projeto de reestruturação dos cargos dos agentes que tornará atrativa a carreira, a aposentadoria especial através da aplicação da Lei 51/85 que resgata o direito em virtude de ser a função policial altamente desgastante e estressante, a questão do sobreaviso que esmaga a condição do lazer e restringe a vida social e familiar do profissional de polícia, a incorporação do risco de vida ao vencimento básico dos agentes de polícia para encaminhar a questão do salário por subsídio previsto na Constituição Federal, entre tantas outras reivindicações do Servipol.

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